terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Construo internamente uma vontade. Um querer ser sua, e ponto.
Nada de meias palavras e planos desmontáveis. Inteiro. Completo. Permanente.
Um querer tudo de confiável que a tua conduta demonstra. Tudo de seguro que teu abraço transfere.
Uma vontade de conhecer melhor cada detalhe da tua vida. Saber dos seus planos, me encaixar neles. Escrever uma nova história, incluir você nela.
Sentir que não ficamos juntos antes porque a vida estava nos preparando. Saber que a busca terminou. Que duas almas finalmente se encontraram, e que assim será.
Ser teu amanhã.
Eu sei e vc não sabe, mas eu não sei lutar por você. Tenho medo de forçar a situação, de ser inconveniente, de mexer em uma história que não é a minha/nossa.
Te cuido de longe... 08/12/10

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Momentos são marcas

Momentos são marcas. Marcas no tempo. Marcas na vida!
Ao som da chuva, ora caindo mansinha, ora caindo com mais força, você fala sobre carinho, sobre presença. Sobre como é bom estar (aqui!). Você fala sobre novos pontos de vista, sobre uma vida de verdade. Das verdades que eu quero.
A chuva batendo no parabrisa embala o momento, recebo carinho sem hesitar, sem questionar. Embora com um pouco de ansiedade, de não ter certeza de que vc tbm quer estar ali.
E o tempo passa rápido. A vida passa rápido. E mais uma vez eu gostaria de ter controle sobre essa velocidade. Mas ‘a vida não pára! E é tão rara...’. Uma recordação se fez, o momento está lá. O momento ficou.
Metade de mim me avisa que talvez não seja você e que também não seja eu. [E eu já nem sei se isso é defesa ou intuição]. A outra metade quer reunir esses momentos em história no tempo, em história na vida. Sem pressão para ‘fazer acontecer’, por que já está acontecendo algo bom.
E embora isso me deixe assim com traços de melancolia, a decisão está tomada. Viverei os momentos que me esperam. Se não for você nem eu, estaremos aproveitando o tempo, estaremos registrando esse momento em nossa história. E isso nem chega a ser ruim.
Fica o [pre] sentimento de que não tem muito espaço pra mim na tua vida. Não tem muita pausa pra mim no teu tempo. 05/11/10